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SONETO DE NATAL

Alberto da Costa e Silva

Como esperar que o dia pequenino,
com a mesa, a cama, o copo, as coisas simples,
desate em nossas mãos os lenços cheios
de canções e trigais e ninfas tristes?

Menino já não sou. Como de novo
conversar com os pássaros, os peixes,
invejar o galope dos cavalos
e voltar a sentir os velhos êxtases?

A linguagem dos grãos, do manso pêssego,
a bem-amada ensina e novamente
sinto em mim o odor de esterco e leite

dos currais onde a infância tange as reses,
sorve a manhã e permanece neste
cantar da relva mínima e dos bois.

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