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MEU CANTO AO HOMEM E À VIDA

Helvécio Mendes

Ao miserável que percorre a estrada,
ao pobre marginalizado da vida:
meu grito ao silêncio dos homens.

Aos cegos que não querem ver,
aos surdos que não querem ouvir:
um grito aos omissos.

Ao céu que perdeu seu azul,
à nuvem que corre desesperada:
um grito ao conquistador.

Ao homem explorado da favela,
ao filho com a mesma sina:
um grito ao pão roubado.

Ao maltrapilho da rua na vida,
ao pobre que estende a mão:
um grito ao mundo ladrão.

Às estruturas que não favorecem,
ao homem que padece:
um grito de luta à mudança que não vem.

Aos povos que vivem em guerra,
aos mais atingidos pela cobiça dos poderosos:
um grito de luta pela independência.

A todos os perseguidos, / às crianças maltratadas, desprezadas,
aos que pedem pela paz que não vem,
aos que selam suas vidas com sangue,
aos que acham que lutam em vão, / aos que enlouquecem no combate...
A todos: meu grito de esperança!

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